Clarissa Stone Rolfs, filha de Peter Henry Rolfs e Effie Stone Rolfs, chega ao Brasil com a família em 1921, acompanhando seus pais no projeto de criação e fundação da Escola Superior de Agricultura e Veterinária ‐ Esav.

Com formação em Economia Doméstica e vastos conhecimentos de botânica, auxilia seu pai na tradução de trabalhos administrativos, acadêmicos e científicos do inglês para o português e vice-versa, nas pesquisas e publicações sobre as culturas de citros, sapucainha e chaulmoogra, mantendo ainda intensa correspondência com importantes cientistas botânicos americanos que vieram a Viçosa e região nas décadas de 1920 e 1930, entre eles Mary Agnes Chaise, Ignes Mexia e L. H. Bailey.

Após seu pai deixar a Diretoria da Esav, em 1929, segue assessorando-o como Consultor Técnico de Agricultura do Estado de Minas Gerais até 1932. Em seguida, viajam por todos os estados do país, divulgando seus trabalhos científicos, em consultorias técnicas e consultorias em currículos do ensino superior de Agronomia, até 1940, quando retornam para os EUA.

Em 1949, Clarissa regressa ao Brasil e passa a trabalhar no Colégio Americano, onde permanece até 1954. Em 1955 ingressa na Uremg, onde coordena o Refeitório e a cozinha.

Leciona ainda no Colégio Isabela Hendrix, em Belo Horizonte, na Universidade Mackenzie, em São Paulo, e no Colégio Americano de Porto Alegre-RS.

Era Missionária da Igreja Metodista dos EUA. Faleceu em 1965, em Porto Alegre, aos 67 anos de idade.

Fonte: Arquivos da UFV